Rinite Alérgica

A rinite alérgica é uma condição inflamatória da mucosa nasal, geralmente causada por uma reação exagerada do sistema imunológico a alérgenos como pólen, poeira ou pelos de animais. É uma das condições alérgicas mais comuns e pode afetar significativamente a qualidade de vida.

Os principais sintomas incluem espirros frequentes, coriza (nariz escorrendo), coceira no nariz, olhos e garganta, além de congestão nasal. Em alguns casos, pode haver fadiga e dor de cabeça.

A rinite alérgica é desencadeada por alérgenos, substâncias que provocam uma reação do sistema imunológico. Os alérgenos mais comuns incluem pólen, ácaros, fungos, pelos de animais e poluição.

O diagnóstico é feito com base no histórico clínico do paciente e, em alguns casos, testes alérgicos são realizados para identificar os alérgenos específicos. O exame físico também pode ser útil para confirmar a inflamação nasal.

O tratamento envolve evitar os alérgenos sempre que possível e o uso de medicamentos como anti-histamínicos, descongestionantes e corticosteroides nasais. Em casos mais graves, a imunoterapia pode ser recomendada para dessensibilizar o sistema imunológico aos alérgenos..

Hipertensão Arterial Sistêmica 

A hipertensão arterial, conhecida popularmente como pressão alta, é uma condição de saúde crônica que afeta milhões de pessoas no Brasil e no mundo. O termo “sistêmica” que muitas vezes a acompanha significa que ela afeta o sistema circulatório do corpo todo.

Para entender o que é, imagine o sangue circulando em nosso corpo por meio de vasos. Quando o coração bate, ele bombeia o sangue e cria uma pressão nas paredes desses vasos. A pressão arterial é a força que o sangue exerce sobre as artérias, e essa pressão é medida em duas partes:

  • Pressão sistólica: O primeiro número, que é o mais alto, representa a pressão quando o coração bombeia o sangue.

  • Pressão diastólica: O segundo número, que é o mais baixo, representa a pressão quando o coração está em repouso entre os batimentos.

Quando a pressão arterial está alta constantemente, o coração precisa fazer um esforço maior para bombear o sangue, o que pode causar danos às artérias e a outros órgãos ao longo do tempo.

  • Forte dor de cabeça: Geralmente na nuca, é um dos sintomas mais comuns.

  • Tonturas e vertigens: Sensação de que o corpo está girando, desequilíbrio e fraqueza.

  • Zumbido nos ouvidos: Um ruído constante que pode ser agudo ou grave.

  • Visão embaçada: Dificuldade para enxergar ou a sensação de “névoa” na frente dos olhos.

  • Falta de ar: Sensação de sufocamento ou de que o ar está acabando.

  • Dor no peito: Desconforto ou aperto na região do tórax.

  • Palpitações: A sensação de que o coração está batendo de forma acelerada ou descompassada.

  • Sangramento nasal: Hemorragias inesperadas pelo nariz.

  • Histórico familiar (genética): Se você tem parentes próximos com pressão alta, as chances de você também desenvolver a condição são maiores.

  • Idade: A pressão arterial tende a subir com o envelhecimento, pois as artérias perdem um pouco de sua elasticidade.

  • Sexo e etnia: A prevalência da hipertensão varia entre homens e mulheres e também entre diferentes grupos étnicos.

  • Alimentação: Uma dieta rica em sódio (sal), gorduras saturadas e alimentos processados é um dos principais vilões. O excesso de sal faz com que o corpo retenha mais água, aumentando o volume de sangue e a pressão nas artérias.

  • Sedentarismo e obesidade: A falta de atividade física e o excesso de peso forçam o coração a trabalhar mais, o que pode elevar a pressão arterial.

  • Álcool e tabagismo: O consumo excessivo de álcool e o ato de fumar danificam as paredes dos vasos sanguíneos, contribuindo diretamente para o aumento da pressão.

  • Estresse: Níveis elevados de estresse podem levar a picos de pressão, e o estresse crônico contribui para o problema a longo prazo.


 

 

O diagnóstico da pressão alta é feito através da medição da pressão arterial. É um procedimento simples, rápido e indolor, que pode ser feito por um profissional de saúde (médico, enfermeiro) ou em casa, com um aparelho adequado.

O mais importante é entender que uma única medição alta não é suficiente para fechar o diagnóstico de hipertensão. O médico precisará de várias medições em dias e horários diferentes para confirmar a condição. Isso porque fatores como estresse, ansiedade ou até mesmo a ida ao consultório médico podem elevar a pressão temporariamente.

1. Mudanças no Estilo de Vida

2. Medicação

Quando as mudanças no estilo de vida não são suficientes, o médico pode prescrever medicamentos. Eles ajudam a manter a pressão sob controle, mas não substituem a necessidade de uma vida saudável.

O mais importante é o acompanhamento médico regular. A hipertensão é uma condição crônica, então é preciso monitorar a pressão e ajustar o tratamento sempre que necessário, para que você possa viver uma vida longa e saudável.

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